quinta-feira, 20 de maio de 2021

Aula sobre as Leis das Reações Químicas.

 

Leis das reações químicas (Leis ponderais)

Graduação em Química (Faculdades Anhanguera, 2016)

 Sempre abrir.

As Leis Ponderais são as leis experimentais que regem as reações químicas em geral e são relativas às massas dos componentes dessas reações. São basicamente leis que relacionam as massas dos reagentes e produtos em uma reação química qualquer.

As leis das reações químicas são divididas em dois grupos: Leis Ponderais e Leis Volumétricas, portanto a Lei de Gay Lussac não participa das Leis Ponderais.

As Leis Ponderais surgiram no final do Século XVIII, e vários químicos e estudiosos da época possuem participação ativa na elaboração das mesmas. A seguir veremos mais especificamente cada uma delas.

Lei da conservação da massa (Lei de Lavoisier)

Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” (Antoine Lavoisier)

Por volta de 1774, o químico francês Antoine Laurent Lavoisier (1743 – 1794) contou com a colaboração de sua esposa Marie Anne Lavoisier para realizar experiências sobre combustão e calcinação de substâncias químicas, a fim de quantificar e verificar a variação de massa nessas reações químicas. A base para os experimentos realizados pelo Sr. e Sra. Lavoisier foi um experimento de 1760 do químico russo Mikhail Lomonosov.

Com o experimento, Lavoisier pôde notar que ao calcinar metais expostos ao ar, havia a formação de óxidos metálicos que tinham peso maior que o metal de partida, contudo, ao realizar a combustão de matéria orgânica como o carvão, também exposto ao ar, a massa final era menor que a massa de partida. Lavoisier então adquiriu maiores informações sobre as reações que aconteciam ao calcinar e realizar a combustão de diferentes compostos químicos e observou que o gás que ativava as reações de queima era o oxigênio (nome dado ao gás pelo próprio Lavoisier algum tempo depois), e que após realizar mais experimentos pôde deduzir que as reações de combustão e de calcinação são resultado da reação química da combinação do oxigênio com outros componentes. Realizando experimentos em sistemas fechados, que possibilitaram medir com maior precisão a massa dos reagentes e produtos das reações de calcinação e combustão, inclusive os reagentes e produtos gasosos que participam ativamente de tais reações, Lavoisier concluiu que as variações observadas nos experimentos realizados em sistema aberto se somadas as massas dos reagentes e produtos gasosos era constante no início e fim das reações de combustão e calcinação as quais os materiais eram submetidos.

Com a Lei de Lavoisier, podemos concluir então que numa reação química realizada em sistema fechado, a massa permanece constante do início ao fim da reação, ou seja, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos obtidos.

m(reagentes) = m(produtos)

A Lei de Lavoisier em sua forma originalmente proposta atualmente não se aplica apenas às reações nucleares, devido ao fato de que estas reações envolvem transmutações nucleares, onde há mutação dos núcleos dos reagentes, além da alteração da massa inicial dos núcleos dos reagentes que é sempre maior que a massa final dos núcleos dos produtos deste tipo de reação.

Lei das proporções constantes ou definidas (Lei de Proust)

Toda substância possui uma proporção constante, em massa, na sua composição, e a proporção na qual reagem e se formam é constante.” (Joseph Louis Proust)

O químico e farmacêutico francês Joseph Louis Proust (1754 – 1826), ao realizar experimentos relacionados à composição do carbonato de cobre, concluiu que, independentemente do método, procedência ou processo de preparação a proporção dos elementos químicos de sua composição era sempre a mesma. Esse experimento foi o que impulsionou Proust a, em 1794 ou 1797 (há variação de datas nas diferentes literaturas disponíveis) propor a Lei das Proporções Definidas, ou também como é conhecida, a Lei de Proust.

Com experimentos realizados utilizando apenas substâncias puras, Proust pôde verificar que as massas tanto dos reagentes quanto dos produtos participantes da reação possuem sua proporção sempre constante, e isso independe das quantidades, por exemplo:

H2 + ½ O2 → H2O

2g + 16g → 18g

0,4g + 3,2g → 3,6g

Com o exemplo acima podemos concluir que, numa amostra de água, sempre haverá 11,1% em massa de hidrogênio e 88,9% em massa de oxigênio na composição. Também é possível observar que a soma das massas dos reagentes é igual a soma das massas dos produtos, e mesmo que haja mais que um reagente formando apenas um produto, suas proporções são sempre constantes.

Lei das proporções múltiplas (Lei de Dalton)

Quando dois elementos formam duas ou mais substâncias compostas diferentes, se a massa de um deles permanecer fixa a do outro irá variar em uma relação de números inteiros e pequenos”. (John Dalton)

John Dalton (1766 – 1844), foi químico, meteorologista e físico inglês que criou diversas teorias e é o fundador da teoria atômica moderna. Com a realização de experimentos voltados às massas dos reagentes e produtos de reações químicas, Dalton criou a Teoria das Proporções Múltiplas, onde a massa fixa de um dos elementos se combina com massas diferentes de um segundo elemento, formando compostos diferentes, por exemplo:

Monóxido de carbono: 1C + ½ O2 → 1 CO

Dióxido de carbono: 1C + 1 O2 → 1 CO2

Na primeira reação vemos a reação na proporção de 1:1, ou seja, para 1 átomo de carbono utiliza-se 1 átomo de oxigênio e o produto da reação é o monóxido de carbono. Já na segunda reação temos mantida a quantidade de carbono, porém a proporção de oxigênio é dobrada, sendo realizada na proporção 1:2, formando o dióxido de carbono.

Um dos exemplos mais encontrados na literatura para demonstrar a aplicação efetiva desta Lei é a formação de óxidos diversos, como por exemplo, os óxidos formados por nitrogênio:

NitrogênioOxigênioÓxido FormadoProporção
28g16gN2O2:1
28g32gN2O22:2
28g48gN2O32:3
28g64gN2O42:4

Genericamente podemos definir que:

A + B → C
ma + mb → mc

A + B’ → C’
ma + m’b → m’c

Mantendo a massa de um dos reagentes constante, a massa do(s) outro(s) reagentes e a massa do(s) produto(s) é(são) variável(eis).

Referências:

SANTOS, W. L. P.dos.; MOL, G. de S. Química Cidadã: Volume 2: Ensino Médio. 2. ed. São Paulo: AJS, 2013.

FONSECA, M.R.M. da. Química 2. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013.

http://www.portalmedquimica.com.br/downloads/Leis%20ponderais-Parte%2001-pdf.pdf

http://www.profpc.com.br/Exerc%C3%ADcios%20de%20Qu%C3%ADmica/Setor%20Gama/Gama%20-%20M%C3%B3dulo%2013.pdf

http://www.agamenonquimica.com/docs/teoria/geral/reacoes.pdf

https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41532/6/2ed_qui_m4d8_tm01_box3.pdf

https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41532/7/2ed_qui_m4d8_tm01_box4.pdf

http://allchemy.iq.usp.br/metabolizando/beta/01/jdalton.htm


Aula sobre os lipídeos

 

Lipídios

BIOLOGIA

Lipídios são moléculas orgânicas importantes para os seres vivos e que funcionam como reserva energética, isolante térmico, impermeabilizante, entre outras funções.
Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada, apresentando diversas funções orgânicas: reserva energética (fonte de energia para os animais hibernantes), isolante térmico (mamíferos), além de colaborar na composição da membrana plasmática das células (os fosfolipídios).

→ Características gerais dos lipídios

São substâncias cuja característica principal é a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água.

Essa característica é de fundamental importância mesmo que organismo possua considerável concentração hídrica. Isso porque a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular.

Os lipídios podem ser classificados em óleos (substâncias insaturadas) e gorduras (substâncias saturadas), que são encontrados nos alimentos tanto de origem vegetal quanto animal, como nas frutas (abacate e coco), na soja, na carne, no leite e seus derivados e também na gema de ovo.

Em geral, todos os seres vivos são capazes de sintetizar lipídios, no entanto, algumas classes só podem ser sintetizadas por vegetais, como é o caso das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais.

A formação molecular mais comum dos lipídios que constituem alimentos é estabelecida pela união de um glicerol (álcool) e três cadeias carbônicas longas de ácido graxo.

→ Principais tipos de lipídios

Entre os lipídios, recebem destaque os fosfolipídios, os glicerídeos, os esteroides e os cerídeos.

  • Cerídeos → classificados como lipídios simples, são encontrados na cera produzida pelas abelhas (construção da colmeia) e na superfície das folhas (cera de carnaúba) e dos frutos (a manga). Exercem função de impermeabilização e proteção;

  • Fosfolipídios → moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma região polar (cabeça hidrofílica), tendo afinidade por água, e outra região apolar (cauda hidrofóbica), que repele a água;

  • Glicerídeos → podem ser sólidos (gorduras) ou líquidos (óleos) em temperatura ambiente;

  • Esteroides → formados por longas cadeias carbônicas dispostas em quatro anéis ligados entre si. São amplamente distribuídos nos organismos vivos, constituindo os hormônios sexuais, a vitamina D e os esteróis (colesterol).

Por Krukemberghe Fonseca

Graduado em Biologia

Lipídios são substâncias que apresentam baixa solubilidade em água
RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. "Lipídios"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/lipidios.htm. Acesso em 20 de maio de 2021.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Aula - Elementos quimicos, íons, regra do octeto e tipos de ligações

 

Fonte: https://www.todamateria.com.br/elementos-quimicos/

Elementos Químicos

Carolina Batista
Carolina Batista
 
Professora de Química

Os elementos químicos correspondem ao agrupamento de átomos que apresentam a mesma quantidade de prótons, ou seja, mesmo número atômico.

Atualmente, existem 118 elementos químicos, sendo que 92 são naturais (encontrados na natureza) e 26 são artificiais e produzidos de maneira artificial.

Representação

Todos os elementos químicos conhecidos estão presentes na tabela periódica. Eles são representados por uma sigla, onde a primeira letra é maiúscula. Se essa sigla tiver duas letras, a segunda será minúscula, por exemplo:

Elemento Ferro – sigla Fe

Além disso, na tabela periódica são indicadas algumas informações importantes sobre o elemento. As principais são: nome, símbolo, número atômico, massa atômica e distribuição eletrônica.

Elemento Químico


Íons 

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/ions.htm


Os íons são átomos que ganham ou perdem elétrons durante uma reação, podendo ser classificado em: ânions ou cátions.

Você sabe o que significa os sinais positivo e negativo destes elementos? Eles aparecem para indicar a presença de íons, neste caso se trata dos íons participantes da reação de formação do Cloreto de Sódio:

Na+ + Cl- ↔ NaCl

A seta indica que a reação é reversível.

Os íons explicam porque o composto é formado: o átomo de sódio (Na) não é estável, pois apresenta 1 elétron livre na camada de valência, a estabilidade só será atingida se ele perder um elétron, o que dará origem ao cátion Na+. O átomo de cloro (Cl-) por sua vez também não é estável, pelos mesmos motivos que o Na, e atingirá a estabilidade somente se ganhar um elétron, esse átomo dá origem ao íon Cl-. Sendo assim, a ligação iônica surge através da interação eletrostática e obedece a regra: cargas com sinais opostos se atraem.

Os compostos iônicos adquirem estrutura eletronicamente neutra por possuírem a mesma quantidade de prótons e elétrons, mas os íons formadores, pelo contrário: são reativos e instáveis.

Resumindo: Íons são átomos que perdem ou ganham elétrons durante reações, eles se classificam em ânions e cátions:

Ânion (íon negativo): átomo que recebe elétrons e fica carregado negativamente. Exemplos: F-1, O-2.

Cátion (íon positivo): átomo que perde elétrons e adquire carga positiva. Exemplos: Mg+2, Pb+4.

Exemplos de ionização de elementos químicos:

9F → 9F-
Átomo neutro recebe 1 elétron

O átomo de Flúor (F) se encontrava eletricamente neutro, mas como ganhou 1 elétron passou a se apresentar como um Ânion.

40Ca → 40Ca2+
Átomo neutro perde 2 elétrons

O átomo de Cálcio (Ca) perdeu 2 elétrons e passou a ser um cátion.
 Publicado por: Líria Alves de Souza


REGRA DO OCTETO 

A regra do octeto, também definida como teoria do octeto, abrange a necessidade de átomos possuírem oito elétrons em sua camada de valência. O número em questão geraria a estabilidade química do elemento em questão.

Assim, o que diz a Regra do Octeto:

“[…] estabelece-se que, em uma ligação química, um átomo tende a ficar com oito elétrons em sua camada de valência no estado fundamental, semelhante a um gás nobre.”

Para atingir a estabilidade química, e, consequentemente, apresentar os oito elétrons na camada de valência, ligações químicas são necessárias. Elas serão as responsáveis por receber, ceder ou compartilhar elétron.

regra do octeto
(Imagem: Reprodução)

A tendência dos átomos é compartilhamento de elétrons até que adquiram a estabilidade. Sendo assim, até que a camada de valência atinja a completude química.

Por meio disso, o átomo apresentará distribuição de elétrons similar a um gás nobre (que conta com estabilidade natural) mais próximo ao seu número atômico.

Oriundos da Família 8A, os gases nobres são os elementos oriundos da tabela periódica que apresentam oito elétrons na camada de valência. A este caso, a única exceção é o Hélio, um gás que apresenta apenas dois elétrons na camada de valência.

Entretanto, é importante ressaltar que o Hélio alcança sua estabilidade química com estes dois elétrons. O Hélio e os demais gases, assim, já são naturalmente adequados à regra do octeto.

Quando um elemento apresenta oito elétrons na camada de valência, ele está estável quimicamente. Ou seja, ele não se ligará com os demais átomos, por não perde ou ganhar elétrons.

É por esse motivo que não existem ligações químicas envolvendo gases nobres.

Exemplos de Regra do Octeto

Dois exemplos para exemplificar a regra do octeto são o Cloro e o Oxigênio. Sendo assim, temos:

  • Cloro: com número atômico 17 e sete elétrons na camada de valência. Para formar a molécula Cl2, há um compartilhamento de elétrons para alcançar a estabilidade.
  • Oxigênio: conta com seis elétrons na camada de valência. A fim e alcançar a estabilidade, ele precisará receber dois elétrons a fim de atingir a estabilidade. Exemplo disso é a ligação com hidrogênio, formando a água.

Exceções da regra do octeto

Em toda a regra, a exceção existe. Na Teoria do Octeto não é diferente. Assim, teremos duas pontuais exceções à regra.

Elementos estáveis com menos de oito elétrons: trata-se da chamada contração do octeto. Neste, elementos atingiriam a estabilidade com menor número de elétrons do que oito. O Boro (B) e o Alumínio (Al), por exemplo, tornam-se estáveis com apenas seis elétrons na camada de valência.

Estáveis com mais de oito elétrons: trata-se da chamada expansão do octeto. Nele, elementos alcançarão a estabilidade sobrepondo os oito elétrons da camada de valência. São exemplos o Fósforo (P) e o Enxofre (S), que podem receber até 10 e 12 elétrons, respectivamente.

Referências

SALVADOR, Edgard e USBERCO, João. Química, volume único. 1ª edição, Editora Saraiva, São Paulo-SP, 2006. 672 p.

Ligações Químicas

FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/ligacoes-quimicas.htm

Ao nosso redor vemos uma grande diversidade de substâncias. Elas se diferenciam por muitos aspectos, como cor, estado físico (sólido, líquido e gasoso), cheiro, sabor, capacidade de entrar em combustão, pontos de fusão e ebulição, densidade etc.

Isso se deve à capacidade que o átomo tem de combinar com outros átomos, seja de um mesmo elemento, seja de um elemento diferente, com a finalidade de realizar ligações químicas.

Em 1920, Gilbert Newton Lewis chamou essa propriedade de chemical bond, que em português significa ligação química. Assim, a ligação química se estabelece quando átomos combinam (reagem) entre si.

No entanto, surgem algumas questões:

Por que o átomo possui essa tendência de realizar ligações químicas?

E por que determinados átomos se sentem mais atraídos em realizar ligações com átomos de certos elementos do que com outros?

Bom, a ligação química se estabelece entre os elétrons da camada mais externa da eletrosfera (camada de valência)Para tanto, duas características são essenciais:

  1. A força de atração eletrostática que existe entre as cargas elétricas de sinais opostos;
  2. A tendência que os elétrons têm de formar pares.

Em 1916, Gilbert N. Lewis e Walter Kossel observaram que, na natureza, apenas os gases nobres (elementos da família 18, VIIIA ou 0 da tabela periódica) eram encontrados isolados na natureza. Isso acontecia porque eles tinham uma característica que os outros átomos não tinham: todos os elementos dessa família (com exceção do hélio, que tem apenas uma camada eletrônica) possuem a camada de valência de seus átomos preenchida com oito elétrons. 

Associando essa observação com as ligações realizadas pelos átomos dos elementos das outras famílias da Tabela Periódica, eles criaram uma hipótese chamada de regra ou teoria do octeto, que está enunciada a seguir:

Enunciado da regra do octeto

Assim, para ficar estável, o átomo troca elétrons (compartilhando ou recebendo e doando), com a finalidade de possuir oito elétrons na camada de valência. As principais ligações químicas são três:

Tipos de ligações químicas

Para entender melhor cada uma dessas ligações e ver como elas resultam nas propriedades dos compostos, leia outros textos de Química em nosso site. Alguns estão listados abaixo:

 

O tipo de ligação química que forma os compostos é que determina suas propriedades









AULA 01 - Você é o que você come e queima

O que você come?

Você sabe os benefícios e malefícios do que come?

Você sabe o que é o metabolismo?

Essa perguntas vão reger nossas ações nesse semestre

Fonte: https://www.lemanjue.com/blog/2019/6/30/como-se-alimentar-pensando-nos-macronutrientes

COMO SE ALIMENTAR PENSANDO NOS MACRONUTRIENTES?

Foi-se o  tempo dos salgadinhos fritos e das bebidas industrializadas! Hoje todo mundo  sabe que é preciso ter uma alimentação natural e saudável sempre que possível,  seja para ganhar mais saúde e bem-estar, manter o corpo em forma ou até tentar  garantir alguns anos a mais de vida. Mas na busca por um menu mais nutritivo, nem sempre as  pessoas acertam, e existe até mesmo quem erre feio apostando em dietas  restritivas que, no lugar de beneficiar, acabam é fazendo mal ao nosso  organismo.

Se você não tem certeza de como manter uma alimentação equilibrada para ficar fit sem prejudicar a sua saúde, saiba agora o que são e por que você deve ficar de olho nos chamados macronutrientes. Preparado?

O que são os macronutrientes?

Para quem não sabe, os macronutrientes são aquilo que não pode faltar no seu cardápio para que o seu organismo continue funcionando a todo vapor. Eles são três, e formam um tripé para estabilizar a sua saúde:

Proteínas

Queridinhas de quem quer ganhar muita massa muscular, as proteínas estão presentes principalmente nas carnes, no leite e na clara de ovo, mas também existem fontes vegetais de proteínas, como a aveia, o milho, o trigo integral e leguminosas como feijão, grão-de-bico, lentilhas, ervilhas etc. Mas além de contribuir para que fiquemos malhados — quando aliadas à prática de atividades físicas, claro! —, as proteínas também servem para formar anticorpos, enzimas, hormônios e até estruturas como os nossos ossos, sangue e outros.

Carboidratos

Pensou em alimentos amarelos e brancos? Então acertou! Abundantes na batata, no pão, nas massas e no arroz, os carboidratos também estão nos açúcares — sim, eles mesmos! Estamos falando aqui de todas aquelas coisas terminadas em “ose”, como sacarose, lactose, glicose, frutose e por aí vai. Os carboidratos servem como combustível para o nosso metabolismo, fornecendo muita energia, e também na formação de estruturas como as membranas das nossas células, sabia disso?

Lipídios

Achava que os lipídios (as gorduras!) só eram vilões? Pois saiba que, na verdade, eles são indispensáveis para nós. As vitaminas A, D, E e K, por exemplo, são lipossolúveis, o que significa que elas só podem ser absorvidas quando temos gorduras para dissolvê-las! Além disso, os lipídios também são fonte importante de energia.

É claro  que existem gorduras menos benéficas, como as saturadas (presentes nas carnes, na manteiga e nos derivados do  leite, por exemplo), mas também tem as monoinsaturadas (como no azeite de oliva, no açaí e no abacate) e  as poli-insaturadas (aquelas  que você encontra nos peixes e castanhas, por exemplo), que diminuem os níveis  de colesterol ruim, ajudam a manter as membranas celulares e ainda trazem  ácidos importantes, como o ômega 3  e 6. Viu como nem toda gordura é do mal?

Por que eles são tão importantes?

Como vimos, os lipídios, carboidratos e proteínas formam um tripé responsável por sustentar a sua saúde. Isso porque eles são, basicamente, aquilo que você precisa para sobreviver. Cortar qualquer um da sua dieta, portanto, significa colocar o seu organismo em risco!

Além  disso, quando você ingere fontes variadas desses macronutrientes, muito  provavelmente também vai estar colocando na sua alimentação micronutrientes  como vitaminas e minerais — isso sem contar que, como já dissemos, alguns  micronutrientes nem podem ser absorvidos sem a ajuda dos lipídios, proteínas e  carboidratos, por isso esses macronutrientes não podem sair do seu menu de  jeito nenhum, ok?

Como balancear a alimentação?

Agora que a ideia de que os macronutrientes não podem ser cortados da sua dieta já entrou na sua cabeça, vamos para o desafio maior: equilibrar esses elementos para não exagerar em um e ficar com falta de outro. Para acertar no alvo na hora de distribuir os macronutrientes no seu dia, considere o seguinte:

A maior parte da sua dieta (de 40 a 60% das calorias  ingeridas) deve ser formada por carboidratos, priorizando cereais e vegetais sobre os  açúcares — é claro, sem deixar de incluir estes em alguma refeição. Vale usar  o bom senso na hora de escolher entre um bolo com cobertura e uma fruta, heim?

Em segundo lugar (ocupando de 10 a 15% das calorias do seu   menu) devem vir as proteínas, priorizando as de origem vegetal sobre as de origem animal.

Por último, não deixe de incluir também   os lipídios, viu? Como eles são mais calóricos, vão acabar representando  uma parte maior do seu consumo diário de calorias (entre 25 e 35%), mas devem estar no seu dia  a dia em porções menores e com menos frequência que as proteínas.

Alimentar-se pensando  nos macronutrientes é muito mais inteligente e eficaz do que ficar contando  calorias e ainda garante que você não se prejudique pela falta de nenhuma  das três pernas do seu tripé  nutricional! E para que você não se esqueça dessas regrinhas, que tal  conhecer alguns alimentos que  ajudam a melhorar a sua memória?

segunda-feira, 3 de maio de 2021

AULA SOBRE O NEODARWINISMO

Neodarwinismo 

FONTE - https://www.todamateria.com.br/neodarwinismo/#:~:text=O%20Neodarwinismo%20chamado%20tamb%C3%A9m%20de,descobertas%20no%20campo%20da%20gen%C3%A9tica.

 

O Neodarwinismo chamado também de "Teoria Sintética (ou Moderna) da Evolução" surgiu no século XX. Está relacionada com os estudos evolucionistas do naturalista inglês Charles Darwin e as novas descobertas no campo da genética. As lacunas que surgiram após a publicação da obra “Origem das Espécies" (1859) de Darwin, foram desvendadas pelo avanço dos estudos genéticos.

Aceita atualmente pela maioria dos cientistas, a teoria moderna da evolução se tornou um tipo de eixo central da biologia, aproximando disciplinas como sistemática, citologia e paleontologia.

Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo

Tanto o Lamarckismo quanto o Darwinismo apresentam um conjunto de teorias associadas à evolução. Embora as ideias de Lamarck sejam anteriores às ideias de Darwin, quando o assunto é evolução, Charles Darwin é o primeiro a ser citado, isso porque suas ideias sobre a seleção natural das espécies continuam válidas até hoje, mais de 150 anos depois.

Ideias de Lamarck

Sendo assim, o conjunto das teorias evolucionistas sugeridas pelo naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829), que propunha as leis: “Lei do Uso e do Desuso” e a “Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos” foi genial para a época em que ele as criou (1809), pois acreditava-se que as espécies eram imutáveis desde a sua origem.

Lamarck não concordava com o fixismo e o criacionismo da época e através das suas observações e estudos sobre os seres vivos, percebeu que havia mudanças nas características dos organismos, que ele julgou fossem uma resposta frente às necessidades deles se adaptarem ao ambiente, transmitindo essas aquisições sucessivamente aos descendentes.

Hoje sabe-se que isso está errado porque nem sempre o maior uso de um órgão irá desenvolvê-lo e tão pouco essas características serão transmitidas aos descendentes.

Ideias de Darwin

Por sua vez, Darwin (1809-1882) se guiou pelos estudos já existentes sobre a geologia e a evolução dos seres vivos e em suas observações durante os cinco anos que viajou pelo mundo à bordo do Beagle. Formulou sua teoria da evolução que revolucionou o mundo, e em especial suas conclusões sobre a seleção natural.

Para Darwin, todas as espécies atuais se originaram, através de modificações que sofreram ao longo de milhares de anos, a partir de ancestrais comuns. Foi o ambiente que atuou, limitando a continuidade de algumas espécies menos adaptadas e favorecendo que espécies mais adaptadas se perpetuassem. É o processo da seleção natural agindo sobre os organismos.

Assim como Darwin, outro naturalista britânico da época chegou a conclusões muito semelhantes sobre a origem e evolução das espécies, tendo os dois anunciado à sociedade científica em 1858 suas ideias, era Alfred Russel Wallace, que é pouco citado.

Neodarwinismo

O que Darwin e seus contemporâneos não conseguiram explicar começou a ser esclarecido poucos anos mais tarde pelo austríaco Gregor Mendel (1822-1884). O monge botânico realizou diversas experiências com cruzamento de plantas, em especial ervilhas, postulando duas leis:“Lei da Segregação dos Fatores” e a “Lei da Segregação Independente”.

Mendel utilizava o nome fatores para definir os genes, termo criado em 1905 pelo biólogo holandês Wilhelm Johannsen. Muitos outros biólogos foram importantes no desenvolvimento da genética, como Walter Sutton que contribuiu para a teoria cromossômica de hereditariedade.

A partir do conhecimento do mecanismo genético da hereditariedade, das mutações e recombinações gênicas, algumas das lacunas no processo evolutivo foram esclarecidas. Com isso, foi definida uma síntese da teoria da evolução que passou a ser uma referência fundamental para a explicação de muitos processos biológicos.




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