quinta-feira, 1 de novembro de 2018

AULAS 04, 05 E 06 - AS DERIVAÇÕES DA 1ª LEI DE MENDEL

Derivações da 1ª Lei de Mendel

2ª Lei de Mendel
Fonte: https://www.todamateria.com.br/segunda-lei-de-mendel/
Segunda Lei de Mendel
Lana Magalhães
A Segunda Lei de Mendel ou Lei da Segregação Independente baseia-se na transmissão combinada de duas ou mais características.
Mendel iniciou os estudos com ervilhas acompanhando a expressão de genes de modo isolado. Esse fato deu origem a Primeira Lei de Mendel.
Posteriormente, Mendel começou a estudar a segregação de dois genes simultaneamente. Por exemplo, ele realizou cruzamentos de sementes verdes e rugosas com sementes amarelas e lisas.
O objetivo de Mendel era descobrir se essas características estavam relacionadas, ou seja, uma semente amarela necessariamente precisa ser lisa?.
Para responder essa questão, Mendel realizou cruzamentos para analisar a transmissão de características relacionadas a cor e a textura das sementes.

A 2ª Lei de Mendel conclui que os genes de dois ou mais caracteres são transmitidos aos gametas de forma independente.


ALELOS MÚLTIPLOS OU POLIALELIA ;.

Alelos múltiplos na determinação de um caráter

Como sabemos, genes alelos são os que atuam na determinação de um mesmo caráter e estão presentes nos mesmo loci (plural de lócus, do latim, local) em cromossomos homólogos. Até agora, só estudamos casos em que só existiam dois tipos de alelos para uma dada característica (alelos simples), mas há casos em que mais de dois tipos de alelos estão presentes na determinação de um determinado caráter na população. Esse tipo de herança é conhecida como alelos múltiplos (ou polialelia).
Apesar de poderem existir mais de dois alelos para a determinação de um determinado caráter, um indivíduo diploide apresenta apenas um par de alelos para a determinação dessa característica, isto é, um alelo em cada lócus do cromossomo que constitui o par homólogo.
São bastante frequentes os casos de alelos múltiplos tanto em animais como em vegetais, mas são clássicos os exemplos de polialelia na determinação da cor da pelagem em coelhos e na determinação dos grupos sanguíneos do sistema ABO em humanos.






HERANÇA LIGADA AO SEXO


Herança genética que pode determinar algumas enfermidades


herança ligada ao sexo é uma herança genética que tem relação com os genes que pertencem aos cromossomos sexuais e determinam algumas doenças que podem surgir em um indivíduo. 

Vale relembrar que um ser humano possui, na maioria das células, 46 cromossomos, 23 recebidos do pai e 23 da mãe. Desse total, 44 são não-sexuais, ou seja, não interferem na determinação do sexo e são denominados autossomos. Já os sexuais (X e Y) são chamados de alossomos.

O cromossomo sexual masculino (Y) possui poucos genes, e por isso é menor, enquanto o feminino (X) possui uma grande quantidade de genes. Dessa forma, ambos possuem poucas partes homólogas e quase não ocorre recombinação entre os genes.

Tipos de herança ligada ao sexo


O sexo de um indivíduo é determinado a partir dos cromossomos sexuais herdados dos pais. Para que seja homem, o indivíduo precisa ter recebido um cromossomo X da mãe e um Y do pai. Para que seja do sexo feminino, é necessário que tenha recebido um cromossomo X da mãe e um X do pai.

A partir daí, pode-se dividir a herança ligada ao sexo em três tipos:

•    Herança ligada ao cromossomo X;
•    Herança restrita ao sexo;
•    Herança influenciada pelo sexo.

Herança ligada ao cromossomo X

Esse tipo de herança ligada ao sexo decorre do lado materno e ocorre quando o gene modificado está no cromossomo X. Dessa forma, os homens herdam esse cromossomo da mãe e as mulheres herdam um da mãe (X) e um do pai (X).

Portanto, apenas os homens apresentam essas manifestações, pois possuem apenas um cromossomo X, sem nenhum gene normal para aquele aspecto.

Doenças relacionadas ao cromossomo X

As doenças que decorrem desse tipo de herança ligada ao sexo surgem com grande frequência nos homens e raramente nas mulheres. Algumas delas são:

Daltonismo: esse tipo de anomalia ocorre, principalmente, nos homens (5% a 8%) e causa impossibilidade de diferenciar as cores vermelha e verde. Ela é causada principalmente por um alelo recessivo encontrado no cromossomo X chamado de “Xd” ou “d”. O alelo que determina a visão normal é denominado “XD” ou “D”. Os homens que possuem essa anomalia passam esse gene para todas as filhas, mas não passam para os filhos.

Os casos de mulheres com esse problema são raros, apenas 0,04%, e para que isso seja possível, é preciso que o pai e a mãe sejam portadores do alelo recessivo. Além disso, a chance dessa mulher transmitir a anomalia para um filho do sexo masculino é de 50%.

Hemofilia: esse é um outro problema decorrente da herança ligada ao sexo pelo cromossomo X e provoca incapacidade de coagulação sanguínea. Uma pessoa hemofílica pode apresentar sangramentos prolongados mesmo em pequenos ferimentos, além de provocar grandes riscos de hemorragia interna. 

A hemofilia pode ser do tipo “A”, mais frequente (85%) e “B”. Ela pode ser tratada por meio da reposição dos fatores de coagulação. Ela é gerada pelos alelos recessivos ligados ao cromossomo “Xh” ou “h” herdados da mãe. Os homens portadores de hemofilia passarão esse gene para as filhas e não para os filhos.

Herança restrita ao sexo 

Esse tipo de herança restrita ao sexo corresponde aos genes denominados holândricos, que se localizam no cromossomo Y e são herdados pelo pai. Um exemplo desses genes é o SRY, que determina a transformação das gônadas indefinidas do embrião em testículos.

Um tipo de doença causada pela herança restrita ao sexo é a hipertricose auricular. Ela provoca o surgimento de muitos pelos nas orelhas dos homens e pode ter duas variantes: hipertricose lanuginosa congênita (cabelo relativamente fino e felpudo que pode chegar a 25 cm de comprimento) e a Síndrome de Abras (o cabelo nasce ais grosso e colorido). Essa característica passa de pai para filho por estar ligado gene “Y”, que é exclusivamente masculino.

Herança influenciada pelo sexo    

Na herança influenciada pelo sexo, os genes se expressam em homens e mulheres, porém de maneiras diferentes. Um exemplo importante desse tipo de herança ligada ao sexo é a calvície.

Também rara nas mulheres, podendo ocorrer apenas caso se apresente como homozigoto recessivo, nos homens a calvície fica localizada em um alelo autossômico e age como dominante. Essa diferença decorre do ambiente hormonal de cada indivíduo.

A calvície é um problema que acomete mais os homens e é uma herança influenciada pelo sexo. (Foto: Pxhere)

Curiosidades

Em alguns animais, o processo de determinação do sexo ocorre de uma maneira diferente e não pelos cromossomos sexuais. Nas abelhas, por exemplo, os óvulos fecundados pela rainha formam fêmeas diploides. Já os não fecundados se transformam partenogeneticamente em machos haploides


No caso das formigas, as larvas recebem apenas mel e as que evoluirão para rainhas, recebem também geleia real (secreção glandular das operárias adultas). Já na drosophila melanogaster, conhecida popularmente como mosca-da-fruta, o sexo de cada inseto está relacionado a um balanço entre o número de cromossomos X e o número de lotes (conjuntos) de autossomos.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

AULA SOBRE TIPOS DE CÉLULAS 1º ANO EJA

PARA TER O CONTEÚDO ESCRITO PARA SER BAIXADO OU LIDO ACESSE:

TIPOS DE CÉLULAS

ASSISTA AO VÍDEO PARA REFORÇAR

ATT- PROF DENEIR

AULA REINO PROTISTA

A base explicativa foi retirada do site http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/bioprotista.p

Reino Protista
A complexidade da célula eucariótica de um protozoário é tão grande, que ela - sozinha - executa todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser pluricelular complexo. Locomoção, respiração, excreção, controle hídrico, reprodução e relacionamento com o ambiente, tudo é executado por uma única célula, que conta com algumas estruturas capazes de realizar alguns desses papéis específicos, como em um organismo pluricelular.
Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são protistas heterótrofos.

A célula

A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas.
Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas).
Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica.
Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas.
Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.
O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.
Origem

Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares. Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na
Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas.
Ao lado: Microscopia eletrônica da carapaça presente externamente à célula de uma espécie de radiolário.

Habitat
Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.
Fazem parte do plâncton (conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes). No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:
  • fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta.
  • zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.
reprodução assexuada é por bipartição simples ou cissiparidade (mecanismo semelhante a mitose).
Dentre as amebas é importante a Entamoeba histolytica, que parasita o intestino humano, causando a disenteria amebiana ou amebíase.

Flagelados 
Sua célula é alongada, podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Próximo ao ponto de origem do flagelo, existe o cinetoplasto, organela que contém o DNA, capaz de se autoduplicar e que fica incluído no interior de uma longa mitocôndria de formato irregular que se estende ao longo da célula.
Existem flagelados de vida livre (Euglena – possuem clorofila e realizam fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos (Trichonympha, no intestino de cupins – fornecem a enzima celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi).
Nos coanoflagelados, há uma espécie de colarinho que serve para a captura de partículas alimentares; têm estrutura muito semelhante aos coanócitos, células típicas das esponjas.
Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas.

A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.
Este filo tem muitos importantes parasitas humanos:
Leishmania braziliensis: Causa a leishmaniose tegumentar ou úlcera de Bauru ('ferida brava'). Vive no interior das células da pele e é transmitida pelo mosquito-palha (birigui).

Trypanosoma cruzi: Causa a doença de Chagas, comum em nosso país e na América do Sul é transmitida por percevejos popularmente conhecidos como barbeiros.

Giardia lamblia: Causa a giardíase (intestinal).

Trichomonas vaginalis: Causa a tricomoníase (no aparelho genital).
No intestino dos cupins e das baratas que comem madeira existem flagelados. Essa convivência é pacifica e caracteriza uma associação em que ambos os participantes são beneficiados (mutualismo). A madeira ingerida pelos insetos é digerida por enzimas produzidas pelos flagelados. Ambos aproveitam os produtos da digestão.

Esporozoários ou Apicomplexos: são todos parasitas
Não possuem orgânulos para locomoção.
São todos parasitas e apresentam um tipo de reprodução assexuada especial chamada de esporulação: uma célula divide seu núcleo numerosas vezes; depois, cada núcleo com um pouco de citoplasma é isolado por uma membrana, formando assim vários esporos a partir de uma célula
No ciclo vital apresentam alternância de reprodução assexuada e sexuada.
O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies causadoras da malária. O Toxoplasma gondii, causador da doença toxoplasmose, é de grande seriedade em mulheres grávidas até o terceiro mês.


Para fixar o conteúdo faça estes exercícios

 Relacione as colunas:


(a) Doença de Chagas                                 ( ) Transmitida por meio da picada do mosquito flebótomo

(b) Malária                                                      ( ) é transmitida principalmente pelas fezes do gato
(c) Amebíase                                                 ( ) é conhecida como disenteria amebiana
(d) Toxoplasmose                                       ( ) Pode ser chamada também de impaludismo
(e) Giardíase                                                  ( ) protozoário causador Trypanossoma cruzi
(f) Leishmaniose                                         ( ) causada pela Giárdia lamblia


 Marque com um X a alternativa correta:

a) São seres que pertencem ao reino protista:

( ) algas e fungos                      ( )protozoários e algas                     ( ) bactérias e vírus

b) Os protozoários são seres:

( ) autótrofos                          ( ) heterótrofos

c) Podem viver no sangue do ser humano:

( ) amebas                   ( ) tripanossoma                    ( ) paramécios

3. Marque com V ou F:

( ) O principal tipo de reprodução dos seres do reino protista é sexuada.

( ) Evita-se a amebíase ingerindo somente água filtrada ou fervida e lavando bem os alimentos crus com água tratada.

( ) Flagelos são longos filamentos que vibram e permitem a locomoção em meio líquido.
( ) As algas não são importantes, uma vez que desequilibram o meio ambiente.
( ) O inseto causador da doença de chagas é o barbeiro.

4 Responda:

a) Cite 3 doenças causadas por protozoários.


b) Laura está com febre alta, dores abdominais e diarréia acompanhadas de sangue. Com qual doença ela pode estar?


c) Cite 2 medidas para evitar a doença de chagas.


d As doenças transmitidas por meio de picadas de insetos:

( ) doença de chagas

( ) malária 
( ) amebíase

terça-feira, 11 de setembro de 2018

AULA SOBRE O REINO MONERA

Reino Monera

O reino monera é formado por bactériascianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros (1µm = 0,001 mm).
Observação: o termo "monera" na classificação atual encontra-se obsoleto. Seus integrantes foram divididos entre os reinos Bacteria e Archaea. O reino Bacteria representa o maior número de espécies, pois engloba as bactérias e as cianobactérias. Já o reino Archaea abrange um pequeno número de espécies. As arqueias são organismos procariontes, porém não são mais classificados com as bactérias porque apresentam características que os deixam também próximos aos eucariontes.
Apesar dessa nova classificação, como o termo "monera" ainda é adotado em livros didáticos, continuamos apresentando aqui sua definição.
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

Estrutura das Bactérias

Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleoide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
é comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
 
Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, onde ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).

A Diversidade Metabólica das Bactérias
Se há um grupo de seres que apresenta grande diversidade metabólica, certamente é o das bactérias.
Existem espécies heterótrofas e espécies autótrofas. Dentre as primeiras, destacam-se as parasitas, as decompositoras de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los. Dentre as autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese.

Reprodução das Bactérias

A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartiçãoou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos).

As Cianobactérias

Extremamente parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes. São todas autótrofas fotossintetizantesmas suas células não possuem cloroplastos. A clorofila, do tipo a, fica dispersa pelo hialoplasma e em lamelas fotossintetizantes, que são ramificações da membrana plasmática.

As Arqueobactérias e seu Incrível Modo de Viver


Até este momento não foi identificada recombinação genética neste grupo de organismos. O ramo que originou as Arqueobactérias teria, mais tarde, originado os eucariotas.
Considera-se que as arqueobactérias atuais pouca alteração sofreram, em relação aos seus ancestrais. Estes procariontes vivem em locais com condições extremamente adversas para outros seres vivos, provavelmente semelhantes às que existiriam na Terra primitiva.

FONTE:https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera.php



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

VÍDEO USADO NAS AULAS DA EJA CED 06 PARA O 1º ANOS

O VÍDEO SOBRE A RIO +20

LEMBRANDO QUE O RESUMO NO CADERNO QUE VAI VALER 0,5 PONTO EXTRA SERÁ DADO NA SEMANA DE 27 A 31/08.
ATT DENEIR

terça-feira, 7 de agosto de 2018

AULA 01 - CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

Classificação dos Seres Vivos


classificação biológica ou taxonomia é um sistema que organiza os seres vivos em categorias, agrupando-os de acordo com suas características comuns, bem como por suas relações de parentesco evolutivo. É usada a nomenclatura científica que facilita a identificação dos organismos em qualquer parte do mundo.
Através desse sistema, os biólogos buscam conhecer a biodiversidade, descrevendo e nomeando as diferentes espécies e organizando-as de acordo com os critérios que definem.

As Categorias Taxonômicas

No sistema de classificação biológica são usadas as categorias para agrupar os organismos segundo as suas semelhanças. A categoria básica é a espécie, que se define como os seres semelhantes que são capazes de se reproduzir naturalmente e gerar descendentes férteis.

Animais da mesma espécie são reunidos em outra categoria, o gênero. Todos que pertencem ao mesmo gênero são agrupados em famílias, que são agrupadas em ordens,que por sua vez se reúnem em classes, reunidas em filos e por fim temos os reinos. Os Reinos são portanto a última categoria na hierarquia e se subdividem até chegar à espécie, categoria mais básica. Então, temos:

Reino ⇒ Filo ⇒ Classe ⇒ Ordem ⇒ Família ⇒ Gênero ⇒ Espécie
Como se Classificam as Espécies?

Um animal pode ser conhecido por diversos nomes em regiões diferentes, entretanto, para facilitar a identificação dos animais, a nomenclatura científica é adotada internacionalmente. Lineu desenvolveu em 1735 a nomenclatura binomial, composta por dois nomes, cujo primeiro é escrito em letra maiúscula e define o gênero, e o segundo tem letra minúscula e define a espécie. Os nomes científicos devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados.

Assim, por exemplo, o nome científico do cão é Canis familiaris. O nome Canis também pode ser usado sozinho, indicando somente o gênero, sendo portanto comum aos animais que tenham relação de parentesco, nesse caso podendo ser o cão ou o lobo (Canis lupus) ou outro do gênero.
Os Reinos dos Seres Vivos e as Relações Filogenéticas

Classificação dos Seres Vivos nos Cinco Reinos.
As Primeiras Classificações: Aristóteles e Lineu

Aristóteles, pelo que se sabe, foi o primeiro a classificar os seres vivos. Ele dividiu-os em dois grupos: animais e plantas, que teriam subgrupos organizados de acordo com o ambiente em que viviam, sendo caracterizados como aéreos, terrestres ou aquáticos. Mais tarde, vários cientistas criaram sistemas, baseados no que Aristóteles havia feito.

Lineu, nome latinizado do naturalista que desenvolveu a nomenclatura científica.

O naturalista sueco Carl von Linnée (1707-1778), mais conhecido como Lineu, definiu como critério de classificação as características estruturais e anatômicas. Lineu era criacionista e acreditava que o número de espécies era fixo e imutável, tendo sido definidas por Deus no momento da criação. Assim, os animais eram agrupados apenas de acordo com as semelhanças corporais e as plantas segundo a estrutura das suas flores e frutos. Lineu desenvolveu também um método para nomear as espécies, a nomenclatura binomial publicada no seu livro Systema Naturae,que é aceita até hoje.
Surgimento dos Reinos

Em 1899, o biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) sugeriu que fossem criados os reinos Protista e Monera, além dos reinos já existentes: Animal e Vegetal. Em 1969, o biólogo R.H. Whittaker propôs a divisão dos vegetais em outro grupo, dos Fungos, criando portanto os cinco reinos: Protista, Monera, Fungi, Plantae e Animalia.

A partir de 1977, com estudos de C. Woese, passaram a existir 3 domínios: Archaea, Eubacteria e Eukarya. Nos dois primeiros são distribuídos os procariotas (bactérias, protozoários e algas unicelulares), e no outro estão todos os eucariotas (fungos, plantas e animais).
Relações Filogenéticas

O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), contribuiu com o desenvolvimento da classificação dos seres vivos através da sua teoria evolutiva e da noção de ancestral comum que originou as espécies atuais. Ele criou "genealogias de seres vivos", diagramas representando as relações de parentesco evolutivo entre as espécies, que hoje são chamadas de árvores filogenéticas.

A forma de classificar os organismos se modificou muito nas últimas décadas devido ao desenvolvimento de áreas como a genética e a biologia molecular, de modo que as relações de parentesco são definidas não somente pelas características externas, mas também por semelhanças genéticas e bioquímicas.

Atualmente alguns cientistas tem utilizado a cladística para determinar as relações filogenéticas entre as espécies. Desse modo, é investigada a história evolutiva dos organismos para classificá-los.​ Os cladogramas são semelhantes às árvores filogentéticas, que apresentam as relações de parentesco. Grupos de espécies que descendem de ancestral comum único são chamadas monofiléticas e grupos que possuem diferentes ancestrais na sua origem são polifiléticos.

Saiba mais sobre Filogenia.
Sistemática

A Sistemática é uma área da Biologia que estuda a biodiversidade através de um sistema sintético de classificação, chamado taxonomia, que utiliza hierarquias para agrupar os organismos formando grupos e subgrupos. Dessa forma, por exemplo, dentro do grupo das plantas há o subgrupo das plantas com frutos e outro das plantas sem frutos.

Os objetivos da sistemática são:
Conhecer melhor os seres vivos, e para tal são agrupados em categorias taxonômicas ou táxons. Já foram identificadas mais de 1,5 milhão de espécies e acredita-se que ainda haja muitas desconhecidas;
Usar a taxonomia para identificar, descrever, nomear e catalogar as espécies;
Identificar os processos determinantes da biodiversidade ou diversidade biológica;
Investigar as relações de parentesco evolutivo entre as espécies atuais e seus antepassados, usando conhecimentos de outras áreas da biologia como genética e biologia molecular.


quinta-feira, 17 de maio de 2018

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS - 1º ANOS EJA

As Organelas Citoplasmáticas são estruturas que ficam no citoplasma das células animais e vegetais, e que desempenham importantes funções, como veremos abaixo:

1 – Lisossomos – São pequenas vesículas com enzimas digestivas que atuam para digerir substâncias que penetram na célula por fagocitose ou pinocitose. Também são responsáveis por digerir estruturas celulares desgastadas.

2 - Complexo de Golgi – É um conjunto de membranas em forma de sacos. É responsável por armazenar as substâncias produzidas no interior da célula.

3 - Retículo endoplasmático – É um sistema de membranas em formato de tubos e sacos, que atuam na síntese de esteróides e na desabilitação de hormônios e substâncias nocivas à saúde.

4 – Ribossomos – São estruturas encontradas de forma livre no hialoplasma ou no retículo endoplasmático. Eles atuam em sínteses proteicas no interior da célula.

5 – Mitocôndrias – São estruturas membranosas, responsáveis pela respiração celular.

6 – Cloroplastos – São estruturas membranosas, responsáveis pela fotossíntese. Estão presentes apenas nas células de plantas e algas. Não se encontram em células animais.

7 – Centríolos – São cilindros tubulares relacionados com a divisão celular.

8 – Peroxissomos - São bolsas membranosas que contêm alguns tipos de enzimas digestivas, semelhantes aos lisossomos. São responsáveis por eliminar gorduras e aminoácidos e atuam no processo de desintoxicação das células.
FONTE: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/organelas-citoplasmaticas.html


AULA 03 - FISIOLOGIA DE SISTEMAS - SISTEMA CIRCULATÓRIO

Sistema Circulatório



É responsável pela distribuição de substâncias no interior do organismo. Através dele, os nutrientes e o oxigênio são transportados até as células e os resíduos metabólicos celulares (CO2, amônia, ácido úrico, uréia) são retidos.

Circulação humana

Ocorre por meio de um sistema circulatório constituído por um conjunto de vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares), cuja finalidade é possibilitar a distribuição do sangue por meio de uma bomba muscular, chamada coração. Por sua vez, o coração impulsiona o sangue através dos vasos, formando o que chamamos de circulação sanguínea.

Componentes do sistema circulatório

Sangue: é um líquido vermelho, mais denso e viscoso que a água e que atua principalmente como meio de transporte. Em um homem de 70 kg, seu volume aproximado é de 5,5 litros.

Funções do sangue:

Transporte de nutrientes, gases respiratórios, hormônios e excreções.
Depósito de água, abastecendo ou removendo das células, de acordo com as necessidades.
Defesa do corpo contra os microorganismos patogênicos.
Manutenção da temperatura constante do organismo, pois somos homeotermos.

Composição do sangue

É composto por plasma (água, sais minerais, proteínas, gases, excreções, hormônios), glóbulos vermelhos (ou hemácias), glóbulos brancos (ou leucócitos) e plaquetas.

Vasos sanguíneos

Representam uma rede de tubos, distribuídos por todo o organismo, por onde o sangue é transportado. 

Existem três tipos de vasos sanguíneos:

Artérias: são vasos que levam sangue do coração para os órgãos e tecidos corporais. Elas apresentam parede relativamente espessas, elásticas e pulsantes. É constituída por três camadas de tecido, denominadas túnicas. Nos órgãos e tecidos, os finíssimos ramos terminais das artérias, denominados arteríolas, prolongam-se formando vasos ainda mais finos, os capilares sanguíneos.

Capilares: são vasos finíssimos, de diâmetro microscópico, que estabelecem comunicação entre uma arteríola e uma vênula, como são chamadas as veias mais finas. Há trocas entre o sangue e os tecidos. Possuem uma única camada celular chamada endotélio.

Veias: são vasos que levam o sangue de órgãos e tecidos para o coração. Suas paredes são também constituídas por três camadas, correspondentes às das artérias. As veias podem se contrair e relaxar com lentidão, mas não apresentam movimentos de pulsação como as artérias. Ao longo da veia, existem válvulas que impedem o refluxo do sangue. Nos membros inferiores, a contração da musculatura esquelética determina o retorno do sangue ao coração.

Coração

É um órgão muscular localizado no mediastino, espaço interior do tórax situado entre os pulmões. A função desse órgão é o bombeamento de sangue através dos vasos sanguíneos.

Fonte: ADOLFO & CROZETA & LAGO. Biologia : Coleção Vitória Régia, Volume Único. São Paulo: IBEP, 2005.
Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.


O sistema circulatório tem um papel relevante no organismo humano, pois é ele o responsável pelo transporte de hormônios, oxigênio e nutrientes. Este sistema tem como principais estruturas o coração, as veias, as artérias e os vasos sanguíneos.
Algumas doenças atingem o sistema circulatório e comprometem a saúde geral das pessoas. Por ser um sistema complexo, as doenças do sistema circulatório são muito perigosas e, em alguns casos, podem levar à morte. A maior parte destes problemas de saúde está relacionada ao coração.

Conheça as principais doenças que atingem o sistema circulatório:

Hipertensão Arterial – É uma doença caracterizada pelo aumento da pressão arterial e pelo estreitamento das artérias. Pode prejudicar o funcionamento do ventrículo esquerdo e levar ao desenvolvimento de problemas cardíacos.
Aneurisma – Esta doença atinge artérias, coração, cérebro e veias. É a dilatação de uma estrutura do sistema circulatório.
Acidente Vascular Cerebral (AVC) – A doença se manifesta pelo entupimento de artérias ou pela ruptura de aneurismas.
Saiba como evitar AVC
Varizes – A doença atinge as veias, provocando dilatação. É comum nas pernas.
Arritmia – Batimento do coração em ritmo anormal.
Insuficiência Venosa Crônica – Doença que afeta as veias, com coágulos sanguíneos que provocam inchaço e inflamação.
Angina – É a obstrução dos vasos sanguíneos do coração. Caracterizada por dor súbita no peito.
Doença Vascular Periférica – Doença que prejudica o funcionamento das veias e das artérias.
Síndrome de Coronariana Aguda – Esta patologia está relacionada à angina instável.
Endocardite – Inflamação da camada interna do coração.
Taquicardia – Doença caracterizada por batimentos cardíacos acelerados.

Dicas de Prevenção


Muitas dessas doenças aparecem como resultado de uma vida sedentária e dominada por uma alimentação rica em gorduras, açúcares e sal. A prevenção das doenças do sistema circulatório depende de hábitos saudáveis e controle do colesterol.

FONTE:https://www.grupoescolar.com/pesquisa/doencas-que-afetam-o-sistema-circulatorio.html

ATENÇÃO

SEJAM BEM VINDOS ESTUDANTES DO CED 11

ESTE BLOG TEM A INTENÇÃO DE FACILITAR O ACESSO DE VOCÊS AS CONTEÚDOS DE UMA FORMA MAIS MIDIÁTICA QUE EM SALA APROVEITEM BEM. PARA RECE...