MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES DEVEM FAZER PARTE DE UMA ALIMENTAÇÃO BALANCEADA E DIVERSA
Todo aquele papo de prato colorido e alimentação balanceada faz sentido (sim!) e tem bases científicas pautadas no consumo de macro e micronutrientes. Os macronutrientes são aqueles que você deve comer em grande quantidade. Já os micronutrientes são necessários em pequenas quantidades, mas também são essenciais para a saúde. Entenda as diferenças:
O QUE SÃO MACRONUTRIENTES
Proteínas, carboidratos e gorduras são os macronutrientes, "grandes" categorias de nutrientes que devem constituir a maior parte da dieta. Eles fornecem energia ao corpo e são necessários em grandes quantidades e de forma equilibrada para manter as funções diárias do corpo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
PROTEÍNAS
A proteína é um componente importante de todas as células do corpo. Cabelos e unhas, por exemplo, são feitos principalmente delas. O seu corpo também as utiliza para construir e reparar tecidos, produzir enzimas, hormônios e outras substâncias químicas. Ela ainda é um componente de ossos, músculos, cartilagens, pele e sangue.
As principais fontes de proteínas são carne de boi, frango, peixe, leite, ovos, queijos e leguminosas como feijão, ervilha, lentilha, tofu, quinoa, nozes, espinafre, brócolis e aspargo.
CARBOIDRATOS
Os carboidratos são a principal fonte de energia proveniente da sua dieta. Quando ingeridos, eles são quebrados em pedaços menores e se tornam açúcares simples, como a glicose. Os diferentes tipos de carboidratos incluem amidos, açúcares e fibras. Para um suprimento constante de energia, consuma alimentos ricos em amido, como pão, batata, macarrão, arroz e cereais de forma balanceada.
GORDURAS
Embora seja verdade que algumas gorduras trazem riscos à saúde, elas também são importantes fontes de energia e ajudam o organismo a absorver certos nutrientes. Além disso, fornecem ácidos graxos essenciais que o corpo não pode produzir.
As gorduras insaturadas são as gorduras consideradas “boas”. Existem dois tipos: monoinsaturadas e poliinsaturadas. As monoinsaturadas são encontradas no azeite de oliva, abacate e nozes. Já as poliinsaturadas são encontradas nos óleos de girassol, soja, canola, milho, nas sementes de abóbora e em peixes como o atum, sardinha e em frutos do mar. O ômega 3 é um tipo particularmente benéfico de gordura poliinsaturada.
O QUE SÃO MICRONUTRIENTES
Vitaminas e minerais são os micronutrientes, dos quais o corpo precisa em menores quantidades. No entanto, isso não significa que eles sejam dispensáveis. Pelo contrário: são fundamentais para funções básicas do nosso organismo, como a metabolização dos alimentos e a produção de energia.
Veja, abaixo, uma lista de micronutrientes:
Vitamina A
Vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12)
Vitamina C
Vitamina D
Vitamina E
Vitamina K
Ácido fólico
Cálcio
Potássio
Sódio
Ferro
Zinco
A deficiência de micronutrientes pode provocar uma série de problemas no corpo. A falta de ferro, por exemplo, pode causar a anemia, que ocorre quando não há glóbulos vermelhos suficientes para suprir a necessidade de oxigênio do corpo, ou quando essas células não carregam uma proteína importante chamada hemoglobina.
Já a vitamina D, quando não adquirida pelo corpo em quantidades adequadas, pode minar a força dos ossos e músculos. Já a deficiência das vitaminas do complexo B, especialmente B2, B6, assim como de ácido fólico, impede o início do processo de produção de energia. Já a B1 converte carboidrato em energia e também deve ser consumida em quantidades adequadas.
COMO CONSUMIR MACRO E MICRONUTRIENTES
A melhor maneira de garantir que você está recebendo a quantidade certa de macros e micronutrientes é verificar seus hábitos alimentares. A composição de uma dieta diversificada e equilibrada deve incluir todos os grupos de alimentos que fornecem macronutrientes (frutas, legumes, grãos e fontes de proteínas, como carnes brancas e ovos), assim como as fontes de micronutrientes, especialmente frutas e vegetais.
Planejar as refeições é forma de garantir que você está comendo direitinho, desde o café da manhã até o jantar, sem esquecer dos lanches nutritivos! Toda refeição é uma oportunidade para diversificar a dieta e comer com saúde.
REFERÊNCIAS:
World Health Organization. Macronutrientes.
Washington State University. Nutrition Basics.
Harvard Health Publishing. Could a vitamin or mineral deficiency be behind your fatigue?
Harvard Health Publishing. The best foods for vitamins and minerals.
É impossível compreender completamente uma área do conhecimento ou mesmo uma teoria, sem saber precisamente qual é o problema subjacente que se está tentando resolver. O problema da sistemática, em particular, é a diversidade biológica. Ou seja, as diferenças entre a miríade de grupos de plantas, animais e organimos unicelulares. A evolução é o grande responsável pela diversidade e uniformidade da vida. Biodiversidade designa os tipos de seres vivos e as variações existentes entre eles. A sistemática é o ramo da biologia que irá estudar esta diversidade, sendo que seus principais objetivos são:
(1) Descrever esta diversidade.
(2) Desenvolver critérios para organizar esta diversidade.
(3) Compreender os processos que são responsáveis pela geração desta diversidade.
(4) Apresentar um sistema geral de referência sobre esta diversidade.
O trabalho classificatório se desenvolve em duas etapas básicas: trabalho analítico e trabalho classificatório. A classificação de um organismo parte de um trabalho analítico, no qual é feita uma descrição minuciosa do organismo, quando são estabelecidos os caracteres que são particulares, que o individualizam dentre os demais tipos orgânicos similares; é a fase da identificação do tipo orgânico, do estabelecimento da espécie. A classificação completa-se no trabalho sintético, quando é feito um detalhamento dos caracteres comuns, das afinidades – maiores ou menores – entre as várias espécies inventariadas. Isso leva à constituição de agrupamentos cada vez maiores, mais generalizados em seus limites anatômicos, os quais são denominados categorias taxonômicas, ordenadas hierarquicamente; é a fase da classificação propriamente dita.
Categorias taxonímicas (taxon):
. Domínio · Reino · Filo · Classe · Ordem · Família · Género · Espécie - abrangente
Categorias intermédias: usam-se prefixos como super, sub e infra.
OS DOMÍNIOS BIOLÓGICOS:
A descoberta de que organismos com um núcleo celular constituem um grupo natural dividiu o mundo vivo em duas categorias distintas, os procariotos( aqueles organismos que carecem de organelas e núcleo envoltos por membranas e sem cromossomos lineares) e os eucariotos( aqueles organismos que realmente possuem organelas e núcleo envolto por membranas e cromossomos lineares). Investigações de Carl Woese e outros que se iniciaram nos anos 1970, conduziram a divisão dos procariotos em dois grupos distintos, denominados Eubacteria e Archae, ambos muito distintos dos eucariotos ( condensados no dominio Eucarya). Eubacteria compreende nosso conhecimento dos organismos conhecidos como bactérias. Os Archea se asssemelham fortemente ao Eubacteria, mais têm características genéticas e metabólicas que os diferenciam em muito, que os fazem únicos: a composição de seus ribossomos , suas paredes celulares e os tipos lipídicos que compõem suas membranas. Uma tendência do meio científico atual, portanto, classifica os organismos vivos em geral, excetuando vírus, príons e demais complexos proteícos independentes, em três grandes grupos, ou domínios: Archea( as arqueobactérias, unicelulares extremófilos em geral), Eubacteria(bactérias, micoplastos, cianobactérias) e o domínio Eucarya( compreendendo os reinos Protista, Fungi, Plantae e Animalia), embora discussões se aquele grupo natural(reino) pertence ou não a um domínio, determinando mais estudos a nível molecular para sanar estas dúvidas.
O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CINCO REINOS:
Hoje, utilizamos o sistema de classificação de Whittaker, elaborado em 1969, no qual os seres vivos foram divididos em cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Metaphyta ou Plantae ou Vegetal e Metazoa ou Animalia ou Animal.
Regras de NOMENCLATURA:
As modernas bases do código de escrita dos nomes científicos foram propostas, no ano de 1758, por Karl Von Linné, quando da publicação de sua obra máxima Sistema Naturae.
1. Nomes zoológicos de todas as categorias taxonômicas são escritos, obrigatoriamente, a partir de raízes gregas ou latinas e, na falta ou na impossibilidade de usá-las, como palavras corretamente latinizadas. Isso costuma ocorrer com os nomes geográficos e com os nomes patronímios.
Primates (ordem) ... Latim primus → primeiro Anthropoidea (subordem) ... Grego anthropus → homem
2. Nomes geográficos, que são nomes próprios e não aceitam tradução, referem-se a uma região ou a um acidente geográfico, e devem ser latinizados. A latinização deve obedecer corretamente às declinações e, neste caso, ao gênero neutro em que as palavras terminam em us ou is.
Australopithecus africanus →macacos do sul da África Australopithecus afarensis → do Afar, Etiópia
3. Nomes patronímios são aqueles usados para homenagear pessoas. Tratando-se de nomes próprios não podem ser traduzidos, e devem ser latinizados de acordo com o gênero: nomes masculinos terminam em i e nomes femininos terminam em ae.
Paranthropus boisei →du Bois Latimeria chulmanae → Chulmann
4. A nomenclatura atenta, em primeiro lugar, para a formação do nome da espécie. O nome da espécie é sempre binominal: o primeiro identifica o nome do gênero (genérico), enquanto o segundo identifica o nome específico (não confundir com o nome da espécie). O nome genérico é escrito com inicial maiúscula, enquanto o nome específico, com inicial minúscula.
Nome da espécie → nome genérico + nome específico Homo habilis, Homo erectus, Paranthropus boisei: FONTE: biologiacelular.comunidades.net/sistematica-e-classificacao-biologica